Como diz o entrevistado com muita razão, em Portugal sabe-se muito pouco dos nossos irmãos galegos. Eu acrescentaria que se sabe pouco da nossa história comum e por consequência da história de Portugal. O "tradutor" (não faz muito sentido chamar tradução do galego para o português) da reportagem é um excelente exemplo disto chegando ao ponto de confundir Galécia (província romana onde se encontrava todo o Norte de Portugal) com Galiza (por volta do minuto 2:40).
Esta polémica tem a sua piada: os senhores jornalistas fervem em pouca água quando se lhes aponta qualquer falha. Esquecem-se que passam a vida a fazer isso aos outros... Mas suponho que este blog não pretende comprar guerras com ninguém mas apenas exigir rigor àqueles que desempenham a importante missão de nos mostrar o mundo. Aos nossos "olhos" todos temos o dever de exigir que vejam com limpidez.
Exactamente. No outro dia estava a tentar lembrar-me de alguma classe profissional com influência na coisa pública que não fosse criticada frequentemente. Advogados, políticos, professores, sindicalistas, polícias, juízes, técnicos sociais, arquitectos, engenheiros, médicos, enfermeiros, etc.. tudo é criticado MENOS os jornalistas. Vivem numa redoma de vidro que eles próprios controlam. Mas disse muito bem, não cremos comprar guerras com ninguém, apenas exigir rigor.