Outro grande clássico, que também está implícito no post anterior. Aqui fica um exemplo, desta vez dedicado a João Ramos de Almeida, responsável pela notícia de destaque da capa do Público e onde se fala em "cortes de pensões", "quebra de pensões", "uma coisa é certa: as pensões desses portugueses vão diminuir em cada ano", para lá de outros disparates, pe onde só um leitor muito atento se apercebe que se fala de variações relativas e não absolutas:
O Rui ganha 10 maçãs* ao mês. Depois reforma-se e ganha 7 maçãs de pensão.
O Pedro ganha 20 maçãs, na reforma recebe 10 maçãs.
Se o Ricardo passar da reforma do Rui para a do Pedro, tem uma subida ou um corte na reforma? (O João acha que é um corte...)
*Falo em maçãs, para se perceber que isto não tem nada a ver com inflação.
Adenda: tal como no post anterior, tivemos uma jornalista a falar de desemprego baseando-se num relatório onde não aparece sequer a palavra desemprego, aqui temos uma manchete sobre o valor das pensões supostamente baseada num relatório, no qual não há uma única referência ao valor das pensões em Portugal.
Nota habitual: não estou a dizer que concordo ou deixo de concordar com o que quer que seja sobre a política económica, nem se é justo ou injusto o que acontece aos moços do meu exemplo. Digo apenas: aquela notícia induziu a grande maioria dos leitores em erro.
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