“Médicos ‘receitam’ telemóvel aos 14 anos.” (Expresso, 15.09.07)
O artigo assim intitulado encontra-se publicado há já quase uma semana, mas só hoje tropecei nele. É daqueles que nos engelha imediatamente o nariz, porque à primeira não acreditamos no que lemos. Mas “receitam” mesmo? Que fonte vitamínica descobriram eles no telemóvel que reforça a saúde de jovens adolescentes e adultos?
“Nenhuma”, dir-nos-ia provavelmenete Vera Lúcia Arreigoso, autora do artigo, se lhe perguntássemos. “Estava a brincar com vocês e por isso até pus ‘receitam’ entre aspas. Estão a ver como assim vocês até param para ler o meu artigo, que é bem interessante diga-se de passagem, e doutra forma não o fariam”. Sem querer questionar o interesse do artigo, que eu próprio confirmo, este limita-se simplesmente a abordar a vulnerabilidade das crianças às ondas electromagnéticas criadas pelo telemóvel. Nada diz sobre maiores de 14 anos, excepto que estarão porventura menos expostos a este risco do que crianças com menos de 14 anos. Risco que, aliás, não está ainda cientificamente comprovado para nenhum destes grupos.
Então mas, afinal, receitam ou não os médicos telemóveis a maiores de 14 anos? “Claro que não”, responderia talvez Vera Arreigoso. “Simplesmente recomendam a sua não utilização a menores de 14 anos. Os maiores de 14 anos nem são sequer para aqui chamados”. Ou seja, o sensacionalismo escreveu um título mentiroso.
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