Lemos a capa do Primeiro de Janeiro de hoje e ficamos com aquela estranha sensação de súbita gargalhada que é contida a meio pela preocupação sobre o estado deprimente de algum jornalismo português. Logo de seguida, lembramo-nos que há jornais que não são para levar a sério e a gargalhada volta a dominar. O Primeiro de Janeiro escreve na capa que "o Banco de Portugal prevê que o PIB deve crescer apenas 5%", o que representa, como está bom de ver, uma "Forte baixa", escrito em apropriado estilo garrafal. Logo a seguir repete-se o "5%" por extenso, para não levantar dúvidas sobre a possibilidade de engano.
Já nem discuto a manifesta incompetência na leitura dos números de um relatório. O que me deixa perplexo é esta falta de noção, de discernimento, de lucidez, sobre o mundo em que vivemos. Gente que compõe capas deste calibre vive num mundo onde se cresce aos 5% em anos de fraca colheita. Em anos bons, a coisa deve disparar para os 30%, quiçá 50%. E assim se faz "jornalismo" em Portugal...
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