Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2008
Sindicato garante que adesão à greve do pessoal de manutenção da TAP é superior a cem por cento.
Digamos que não é todos os dias que isto acontece!
Depois admirem-se dos 120.000 que se manifestaram só terem 60.000 assinaturas...
As assinaturas não foram recolhidas no mesmo dia e eu, por exemplo, estive nos 120 000 e não tive oportunidade de assinar, por só ter tido conhecimento no dia da entrega.
É curioso como se podem tirar conclusões tão incoerentes.
Como se pode comparar um abaixo assinado que decorreu durante poucos dias, e com uma divulgação e uma acesso limitado a algumas escolas, com uma manifestação que foi divulgada atempadamente.
Se o que se pretende é apoiar o governo, não se faça sob a capa da falsa isenção e de andar a desmascarar a informação tendenciosa.
Não vejo qual a lógica da comparação que é feita uma vez que nunca ninguém disse que mais de cem por cento dos professores se tinham manifestado. Apenas que era uma manifestação de integrava perto de 120 000 pessoas, (curiosamente foi a única vez que a PSP não avençou com qualquer número, alegando não ser sua missão, mas na semana seguinte passou novamente a ser), na sua maioria professores que eram a parte interessada, ainda que possa admitir que haveria alguns não professores, mesmo assim, fica abaixo dos 100% que seriam perto de 150 000.
Já agora não vejo qualquer referência ao “elevado” número de professores a favor da avaliação que se reuniram
Será que eram mesmo 13?...
É que até é um número...esquisito!...
António Venâncio
Era tão simples fazê-lo!
Creio que os srs. professores têm acesso a computadores e à Internet, pois poderiam ter feito o abaixo assinado através deste utilitário, e não seriam precisos certamente muitos dias para ultrapassar os 120.000 manifestantes.
in PublicoNo final do desfile entre o Terreiro do Paço e o Marquês de Pombal, além da greve nacional, os professores, 120 mil segundo os sindicatos (a PSP recusou avançar com um balanço "dada a dimensão do protesto")
não é da minha autoria esta notícia, nem fui eu que inicialmente afirmei que eram na sua maioria professores, não me venham agora dizer que as manifestações contra a avaliação são também dos que não pertencem à congregação.
Não ando aqui a defender o governo, nem ninguém, só que também não sou néscio, nem tampouco ando distraído para desconfiar que estes movimentos não tem só a ver com a avaliação.
E se não têm seria bom, que honestamente dissessem claramente onde é que lhes dói mais, se no bolso ou nos privilégios perdidos.
Mas, se calhar sou eu que estou a ver mal o problema.
Está a ver muito mal o problema. Se conhecesse realmente o que se passa nas escolas e no processo de avaliação não faria certo tipo de comentários. Quanto aos "privilégios" dantes é uma palavra que agora entrou na moda para denegrir os direitos. Quando concorri ao ensino, e nem todos tinha as habilitações necessárias para isso, foi em função de uma proposta de trabalho com determinadas condições, o que se passa é que a entidade patronal rasgou unilateralmente o contrato e escreveu outro a seu belo prazer.
Comentar post