(post que esteve pendente por problemas no blogs.sapo)
Já não há paciência para isto*. Quando as coisas crescem, mas o pessoal está com vontade de fazer o gostinho do sensacionalismo e catastrofismo ao dedo, até uma desaceleração (que acontece aproximadamente em metade das medições) serve para fazer títulos negros.
Traduzido por miúdos, temos jornalistas que quando vêem algo a crescer de 1 para 2, e de 2 para 3, inventam aqui uma queda.
Nem a imprensa económica escapa. No Diário Económico de dia 20, temos num título "Itália** - Famílias com menos riqueza" (a aldrabice vem sempre no título). Mas no texto lê-se "a riqueza total dos agregados italianos cresceu 3,9% em 2007". Mais à frente ficamos a saber que a média do crescimento dos últimos anos foi de 6,2%, suponho que tenha sido a partir daqui que se inventou o decréscimo de riqueza do título.
* Este disparate é tão comum, que vou criar uma tag aqui para o blogue, vou chamar-lhe "123 é a subir"
** Felizmente para mim, a notícia não se refere a Portugal. Safo-me assim de reacções pavlovianas de quem, estando sedento de más notícias, confunde uma exigência de rigor com uma qualquer opinião política.
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