Há que ser justo: a confusão entre percentagem e ponto percentual tem sido menos frequente nos últimos tempos. Era erro habitual ler "percentagem" quando o correcto seria "ponto percentual" (como nos fartámos de escrever aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Exemplo: a taxa de inflação subiu 2 por cento, de 1 para 3 por cento. A taxa de inflação é ela própria uma variável expressa em percentagem, pelo que uma variação absoluta tem de ser expressa em pontos percentuais. Doutra forma, estaríamos a falar de uma variação relativa (no exemplo acima, um crescimento de 2 por cento significaria uma subida de 1 por cento para apenas 1.02 por cento).
O Público comete hoje a proeza de, pela primeira vez desde que reparo nestas coisas, (ab)usar erradamente (d)o ponto percentual: "Os funcionários públicos poderão vir a beneficiar de um aumento real do poder de compra em 1,9 pontos percentuais". Era tão simples usar ali uma percentagem, porque foi a jornalista complicar?
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