Hoje no DN, o alarme aviário: "Frango que está à venda tem bactérias perigosas"!
E reza assim o início desta pirotecnia jornalística: "esmagadora maioria (96%) dos frangos à venda no mercado nacional tem bactérias, três das quais "podem causar infecções graves", conclui um estudo da Pro Teste, revista da Deco. Os técnicos analisaram 69 amostras de frango (...)"
Então mas a intenção é informar ou fazer-nos deixar de comer canja?
Não acham importante, antes de escrever estas coisas, perguntar como raio conduziu a Deco este estudo? Quem nos garante que os 69 pedaços de carne -- entre "hambúrgueres, asas, pernas e coutos [sic] de frango" -- que estavam "à venda em estabelecimentos de Lisboa e Porto", representam o mercado nacional? (no site da Deco não é possível, infelizmente, aceder ao estudo)
Se isto não é exagero e alarmismo, dado o que nos é dado saber quanto à amostra, então eu posso aqui anunciar, baseado em algumas amostras pessoais que me provocaram alguns desarranjos, sem qualquer problema, que:
- o peixe que está à venda tem bactérias perigosas, com excepção para o atum
- o chouriço de sangue, a alheira e a morcela preta têm bactérias perigosas
- as pataniscas de bacalhau, as bifanas a la roulotte, e as farturas têm bactérias perigosas
(...)
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