Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008

Almoços Grátis

(Alerta do leitor N.S.)

 

Os telejornais gostam muito de reportagens com jornalistas de calculadora na mão, a fazer umas contas sobre os gastos dos portugueses (exemplo antigo aqui). No jornal da noite da SIC de anteontem, Pedro Andersson propunha métodos de poupança. Deixando de gastar x no pequeno almoço no café, poupava-se os mesmos x. Não comendo o almoço no restaurante que custa y, trazendo sim algo de casa, poupa-se y, etc. Aparentemente esqueceu-se que as refeições em casa também custam dinheiro, conseguindo assim um valor de poupança astronómica graças às suas propostas.

Claro que os espectadores repararam no óbvio, que as contas não faziam sentido. A questão aqui é, será que o jornalista não reparou ou tendo reparado achou que era "giro" fazer as contas na mesma?

 

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publicado por Miguel Carvalho às 10:29
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Terça-feira, 13 de Maio de 2008

"Nós fizemos as contas" diz ela

A propósito de uma subida de 3 cêntimos no preço da gasolina, uma jornalista dizia há pouco no Telejornal que "nós fizemos as contas".

Suspense....

"Encher um tanque com 50 litros vai custar mais 2 euros".

Eu não sei se a jornalista não sabe fazer 3 vezes 5, ou se estamos perante mais um dos diários casos de "arredondamentos à bruta para cima" para dar um toquezinho de sensacionalismo.

 

Nota: este é mais um caso em que o erro é insignificante, ninguém dá atenção aos 2 euros. Não estou a querer ser mesquinho, apenas questionar o que leva a jornalista a não dar o resultado certo que estava mesmo ali à mão.

publicado por Miguel Carvalho às 21:47
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Quarta-feira, 30 de Abril de 2008

Catorze subidas

Alguém me explica o que quer dizer esta coisa, e qual o seu interesse, dos combustíveis já terem "subido 14 vezes desde o início do ano"? Já ouvi/li isto nos media tanta vez nos últimos dias, mas algo me passa ao lado.

1. Os preços estão liberalizados. Cada revendedor mexe nos preços como quiser. Uns devem ter subido 40 vezes, outros devem ter subido 2. O 14 vem de onde?

2. O que é isto interessa? 50 subidas acumuladas podem ser muito menores que uma única subida. Contá-las só serve para sensacionalismo, para dar um número grande. (Eu acredito que o aumento do preço médio até tenha sido enorme, mas isto parece totalmente irrelevante para os jornalistas, que só falam no 14).
publicado por Miguel Carvalho às 13:01
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