(Alerta do leitor N.S.)
Os telejornais gostam muito de reportagens com jornalistas de calculadora na mão, a fazer umas contas sobre os gastos dos portugueses (exemplo antigo aqui). No jornal da noite da SIC de anteontem, Pedro Andersson propunha métodos de poupança. Deixando de gastar x no pequeno almoço no café, poupava-se os mesmos x. Não comendo o almoço no restaurante que custa y, trazendo sim algo de casa, poupa-se y, etc. Aparentemente esqueceu-se que as refeições em casa também custam dinheiro, conseguindo assim um valor de poupança astronómica graças às suas propostas.
Claro que os espectadores repararam no óbvio, que as contas não faziam sentido. A questão aqui é, será que o jornalista não reparou ou tendo reparado achou que era "giro" fazer as contas na mesma?
A propósito de uma subida de 3 cêntimos no preço da gasolina, uma jornalista dizia há pouco no Telejornal que "nós fizemos as contas".
Suspense....
"Encher um tanque com 50 litros vai custar mais 2 euros".
Eu não sei se a jornalista não sabe fazer 3 vezes 5, ou se estamos perante mais um dos diários casos de "arredondamentos à bruta para cima" para dar um toquezinho de sensacionalismo.
Nota: este é mais um caso em que o erro é insignificante, ninguém dá atenção aos 2 euros. Não estou a querer ser mesquinho, apenas questionar o que leva a jornalista a não dar o resultado certo que estava mesmo ali à mão.
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