Terça-feira, 28 de Abril de 2009

Stock e fluxo de subsídios de desemprego

Não se deixe enganar quem ler a capa do DN de hoje, onde se diz que os "subsídios de desemprego aumentaram 110%". Não fique a pensar-se que o números de desempregados a receber subsídio de desemprego aumentou para mais do dobro, como o título enganosamente sugere. O que, segundo o texto interior, parece ser verdade é que o número de novas atribuições de subsídio de desemprego (mas nem é claro no texto se este número é líquido, ou seja, se exclui pessoas que deixaram de o receber no mesmo período) foi mais do dobro do que o número de novas atribuições em Março do ano passado (embora este número não seja revelado).

 

É um detalhe que faz toda a diferença, pois distingue o stock de desempregados com subsídio de desemprego do fluxo de novos desempregados que passam também a receber subsídio de desemprego. Seria até possível que o desemprego tivesse diminuído (embora se saiba que, infelizmente, não terá sido o caso). Exemplo: se havia 100 desempregados com subsídio de desemprego em 1 de Março de 2008 e uma pessoa ficou desempregada com subsídio ao longo desse mês, em 1 de Abril de 2008 havia 101 desempregados a receber subsídio. Quem ler a capa do DN de hoje, ficaria a pensar que havia, em 1 de Abril deste ano, mais de 200 desempregados com subsídio. Mas o que o DN quer dizer é que, em Março deste ano, 2 (em vez de 1) novas pessoas (fluxo) ficaram desempregadas com subsídio (o que poderia resultar de uma subida do stock de desempregados de 90 para 92, por exemplo).

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publicado por Pedro Bom às 12:58
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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009

RR e BPP

DN de ontem:

1. Capa: "Accionistas de BPP terão de pagar perdas de clientes".

2. Título: "Accionistas podem ter de pagar".

3. Texto: apenas as declarações de Teixeira dos Santos do Estado sobre a não ingerência do Estado no que toca às fortunas privadas.

 

DN de hoje:

1. Capa: "Bens pessoais pagam perdas de clientes

2. Título: "Bens pessoais de gestores pagam perdas de clientes".

3. Texto: "João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português, BPP, e seis ex-administradores suspensos pelo Banco de Portu-gal [sic] na semana passada poderão responder com os seus bens pessoais pelas perdas de clientes, na sequência de queixas-crime apresentadas em tribunais."

 

E mais não preciso de dizer.

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publicado por Pedro Bom às 12:43
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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

Porque sim

Adenda:

Cometi o erro de assumir que o título do texto referido no post abaixo, se referia exclusivamente a esse texto. Não tendo tido a hipótese de verificar a versão física do jornal (apenas a online), não percebi que o título se referia sim a algo não disponível online. A autoria do "erro" que crítico no post não é assim do autor do texto, mas da composição da versão online do jornal.

As minhas desculpas pela crítica injusta. (Ver comentários)

 

Para um texto sobre previsões de diferentes analistas sobre os dados económicos do último trimestre de 2008, e onde não há uma única referência sobre o ano de 2009, Rudolfo Rebêlo escolhe hoje no DN o título:

FAMÍLIAS SEM DINHEIRO AGRAVAM CRISE EM 2009

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publicado por Miguel Carvalho às 11:29
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

"Bem sei que há por aí muita confusão entre % e pp. Mas não é o meu caso", dizia ele

Já sabemos (pelo próprio) que não é o caso de Rudolfo Rebêlo, mas a confusão continua a aparecer nos seus textos... No de hoje, por exemplo, temos esta passagem:

 

"Mas sabe-se que [os spreads praticados pela banca] variam entre os dois e os três pontos percentuais."

 

Ora, o spread de que fala está expresso em percentagem do montante de empréstimo.  Portanto, o correcto seria dizer por cento em vez de "pontos percentuais".

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publicado por Pedro Bom às 15:16
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Domingo, 18 de Janeiro de 2009

"Bem sei que há por aí muita confusão entre % e pp. Mas não é o meu caso", dizia ele

No DN de ontem, Rudolfo Rebêlo assina mais um artigo merecedor de destaque nesta antologia do disparate jornalístico.

 

1. A habitual confusão entre stocks e fluxos: "Agora, com a crise, o desequilíbrio das contas passa para os 3,9% da riqueza." O que o Rudolfo queria dizer é que o défice orçamental passa para os 3.9% do PIB. PIB e riqueza não são a mesma coisa. O primeiro é um fluxo, o segundo é um stock.

 

2. A habitual confusão entre pontos percentuais e percentagens, ao estilo do que foi escrito aqui: "Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, afirma que as medidas anti-crise custam 0,8 pontos percentuais do PIB." Não, não custam. Custam sim 0,8 por cento do PIB. O Rudolfo, que se vangloriava de não entrar nestas confusões entre percentagens e pontos percentuais, fica especialmente mal nesta fotografia.

 

3. A birra do Rudolfo. Há duas semanas, dizia-nos que o número de novos desempregados (90 mil) seria igual à destruição de empregos (50 mil) mais o número de pessoas que entravam no mercado de trabalho (40 mil) (ver aqui). Perante o nosso protesto de que se tinha esquecido de subtrair quem saía do mercado de trabalho, o Rudolfo riposta em comentário irritado que os 40 mil se tratava de um "saldo" e que estava em "defeito (e muito)". O leitor comum interroga-se então: se os 40 mil são um saldo (entradas menos saídas), porque razão os definiu o Rudolfo como "(jovens) que todos os anos - em média - terminam a escolaridade e tentam encontrar trabalho"? Isto soa a entrada, não soa lá muito a saída. Se o Rudolfo sabe que isto é um saldo porque é que não o diz claramente, em vez de inventar esta história de jovens-não-sei-das-quantas? Será que não percebe que está a induzir as pessoas em erro? E, já agora, se está em "defeito (e muito)", porque é que não dá o número correcto, em vez de insinuar que está propositadamente a divulgar um número exageradamente baixo?

 

Mas o mais grave de tudo isto é que o Rudolfo, na edição de ontem, decide insistir: "Isto significa que pelo menos 36 mil pessoas saem do mercado de emprego. A estes "números" haverá que somar pelo menos 40 mil pessoas que todos os anos tentam entrar no mercado de trabalho". Desta vez, com o verbo "entrar" bem evidenciado! Será que entrar inclui sair? Ou os 40 mil afinal não são líquidos, como o Rudolfo tinha dito? Caro Rudolfo, convém que se decida.

 

4. Finalmente, um novo termo económico: "há 36 mil pessoas a sair do mercado de emprego" Mercado de emprego?! E o mercado de desemprego, também existe? Ou será que o Rudolfo queria dizer mercado de trabalho? Ah, mas isso não pode, porque parte das pessoas que perdem o emprego continuam no mercado de trabalho à procura de outro, como o Rudolfo certamente sabe. Desisto, não sei o que é...

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publicado por Pedro Bom às 11:38
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Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2009

O eterno trabalho do Rudolfo

Na capa de hoje do DN, em grande destaque: "Banco de Portugal [BP] prevê 90 mil novos desempregados". No título da notícia: "Constâncio admite 90 mil novos desempregados em 2009". Embora o Rudolfo Rebêlo atribua este número ao BP, parece ter sido ele mesmo a calculá-lo. E fez o seguinte:

 

1. O BP aponta para um decréscimo no emprego de 1% em 2009. Como a população activa portuguesa é composta por cerca de 5 milhões de pessoas, isto dá um total de 50 mil novos desempregados.

 

2. O Rudolfo acrescenta que "a este número haverá que juntar mais 40 mil pessoas (jovens) que todos os anos - em média - terminam a escolaridade e tentam encontrar trabalho".

 

3. Ora, 50 mil mais 40 mil dá 90 mil. Aí está: 90 mil novos desempregados.

 

E eis que perguntamos todos: então e as pessoas que saem todos os anos do mercado de trabalho, não contam? É que o próprio BP fala em "estabilização da taxa de participação", pelo que se entram muitos, muitos (mas não necessariamente no mesmo número) têm de sair.

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publicado por Pedro Bom às 19:37
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

Não dar uma para a caixa

O jornal é o DN e o jornalista é o incontornável Rudolfo Rebêlo. Eis o que me veio à rede no artigo de hoje:

 

1. "Pelo terceiro ano consecutivo os portugueses perderam poder de compra em 2007".

Custa assim tanto deixar claro que esta perda é relativa ao resto da União Europeia? Sobre isto, já tudo foi dito aqui.

 

2. "Portugal é um dos países da Europa mais caros para viver, ocupando o 18º lugar no ranking das nações com os preços mais elevados, entre uma lista de 37 países".

Primeiro, é dos mais caros, mas ocupa a 18ª posição em 37 países. É o que se chama um "pódio de 18 lugares"... Ainda por cima o nível de preços em Portugal até está bastante abaixo da média europeia. Segundo, porque é que o Rudolfo não comparou apenas com os países da zona euro, como fez com o "poder de compra"?! Nesse caso seria o 3º mais barato. Mais barato só mesmo Malta e Eslovénia.

 

3. "Há três anos que Portugal mantém o nível de preços da alimentação (e serviços) face à média da UE 27".

Ah, agora o Rudolfo já fala em termos relativos! Está a melhorar, sem dúvida. Mas interrogamo-nos se o teria feito caso o nível de preços tivesse subido em relação à média europeia, como o não fez com o poder de compra. E, "alimentação"? Então e um pneu? E um sofá? E uns sapatos? Não são alimentos, não são serviços, são o quê?

 

4. "Ou seja, medido com base nos gastos efectuados pelas famílias em bens e serviços (consumo), o poder de compra é apenas 82% da média da União Europeia a 27".

Mas que sentido é que faz medir o "poder de compra" usando o consumo privado? Se um japonês me emprestar dinheiro para importar um carro do Japão, o meu consumo aumenta, mas quer isso dizer que tenho mais poder de compra? E se eu decidir não gastar parte do meu salário para emprestar a um mexicano, quer isso dizer que perdi poder de compra?

 

5. "Apesar de os preços nas lojas e nos serviços estarem 43% acima da média da União - o que significa uma carestia de cerca de 60% superior a Portugal -, o poder de compra dos dinamarqueses está 12% acima da média da UE 27".

Com que então, 60%... O Rudolfo pega nos níveis de preços dinamarquês (143) e português (84), tira a diferença e (sem dividir pelo nível de preços português) chama-lhe percentagem. Claro que a percentagem correcta é perto de 70%, não 60%. Mas o mais curioso é termos lido, há uns tempos, um comentário refilão do próprio Rudolfo a vangloriar-se de não padecer dessa maleita tão comum entre jornalistas que é não saber calcular percentagens. Cá temos a prova.

Além disso, como escrevi no ponto 4, os 12% de que nos fala referem-se ao diferencial relativo do consumo e, portanto, não fazem sentido enquanto diferença de poder de compra. Lá por os dinamarqueses pouparem uma grande parte do que produzem, isso não significa que perdem poder de compra.

 

6. "O poder de compra no Grão-Ducado do Luxemburgo estava (em 2007) cerca de 47% acima da média e, mesmo assim, estão mais "pobres"".

Pois claro, tinham um rendimento real 154% superior à média europeia em 2005, e 167% em 2006 e 2007, e o Rudolfo ainda nos quer convencer que ficaram mais pobres...

publicado por Pedro Bom às 16:42
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Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008

Uma capa à Diário de Notícias

... ou melhor uma capa à Rudolfo Rebêlo. Se o Carlos me permite, tenho algumas coisas a acrescentar sobre a notícia que suporta a capa do DN, sobre a qual ele escreveu este post.

 

 

 

1. Ao estilo conversa de café temos a frase "com dificuldades em poupar e fazer compras, o "estado de alma" dos consumidores está no ponto mais baixo desde 2003". Eu não sei onde se foi buscar esta relação causa-efeito (que não vem do INE), mas é curioso citar, bem a propósito, a seguinte frase do relatório de ontem do INE "as opiniões sobre a poupança no momento actual recuperaram nos últimos três meses".

2. "Para os próximos três meses, a intenção de proceder a novas encomendas nunca esteve tão em baixa como actualmente, apesar da quadra tradicionalmente consumista, com o Natal e o 13.º mês (subsídio) a ajudar à facturação de vendas", diz-nos o Rudolfo. Ora, ele baseia-se na seguinte pergunta feita aos consumidores comerciantes*: "excluindo os movimentos de carácter sazonal, pensa que o volume de encomendas aos fornecedores nos próximos três meses" irá aumentar / manter-se / diminuir?

3. "De quem é a culpa deste clima tão deteriorado? Da procura, respondem os comerciantes no inquérito. Em relação à actividade, os lojistas fazem uma apreciação negativa dos últimos três meses e elegem como principal obstáculo à actividade - leia-se vendas - a anemia do consumo. Os inquéritos aos consumidores confirmam o pessimismo demonstrado pelo comércio."

Traduzindo para português: porque é que o comércio está mal? Porque não se vende. E porque é que não há vendas? Porque não há consumo. La Palice não diria melhor.

4."Em relação à actividade, os lojistas fazem uma apreciação negativa dos últimos três meses e elegem como principal obstáculo à actividade - leia-se vendas - a anemia do consumo. Os inquéritos aos consumidores confirmam o pessimismo demonstrado pelo comércio.  Este cenário de repressão nas despesas das famílias é confirmado por outras fontes. Já o INE, na sua folha de conjuntura de Outubro, tinha referido o pessimismo dos lojistas". Curioso o Rudolfo não se referir ao indicador que mede as despesas das famílias, quando está a falar das despesas das famílias, indo buscar o pessimismo dos lojistas. Talvez seja porque no relatório de semana passada, onde saiu a última estimativa da evolução do consumo das famílias, se possa ler que "ao nível da procura interna, o consumo privado acelerou no 3º trimestre".

5. "...as encomendas aos seus fornecedores (grossistas) - também eles a revelarem pessimismo para os próximos tempos - estão em queda, atingindo o ponto mais baixo de sempre". Cá temos o erro habitual do Rudolfo, confundindo nível com variação - além de confundir expectativas para o futuro (no inquérito) com observações (ponto mais baixo das encomendas no texto). Mais uma vez, o INE pergunta como se pensa que vão variar as encomendas nos próximos meses. A variação prevista é a mais baixa de "sempre" (2003, na realidade...), mas isso não implica de modo nenhum que as encomendas sejam as mais baixas de sempre. Pode esperar-se um aquecimento enorme para amanhã, o que não faz do dia de amanhã o dia mais quente de sempre.

 

*(corrigido após uma chamada de atenção de um leitor)

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publicado por Miguel Carvalho às 18:57
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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008

escreve aí que tá tudo a descer.. mesmo que não esteja.

Hoje no DN, temos uma peça de Rudolfo Rebelo onde se lê no meio do texto que "os economistas esperam que a variação da economia se situe entre uma quebra de 0,1% e um ganho de 0,1%".

Seguindo a habitual regra sagrada, no parágrafo em destaque obviamente que só se refere o pior dos cenários: "Os analistas afirmam que a economia pode ter recuado 0,1% no terceiro trimestre".

Mas, claro, no título a coisa tem que ser ainda mais forte. Apesar de ser apenas uma estimativa, apesar de ela nem ser oficial, apesar de haver estimativas positivas e negativas, apesar de ser costume usar a palavra "recessão" apenas quando há dois trimestres com crescimento negativo (em cadeia) -e não apenas um como se passa neste caso, o título reza: "Economia já está em clima recessivo"!

 

Ainda outro destaque para a frase "Com o comércio externo em deterioração - as exportações estão em perda...".  Não sei de onde é que isto vem. Não há referência à defesa desta tese por parte dos analistas, e os dados do INE que saíram esta semana indicam um crescimento de 2,9% das exportações.

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publicado por Miguel Carvalho às 16:54
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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008

Arrastão

Diário de Notícias de hoje, habitual secção de economia:

 

1. Título: "Crise económica já arrasa as exportações". O tempo verbal e, sobretudo, o "já" induzem no leitor a ideia de que o impacto causado pela crise nas exportações acabou de suceder. Ora, os dados utilizados vão, no máximo, até Julho de 2008. O que passa neste momento só se saberá, obviamente, daqui a uns meses.

 

2. Sobre o verbo "arrasar", não sei o que dizer. Em Julho, as exportações não só tinham aumentado como tinham aumentado mais do que em Junho, tanto em termos homólogos (9.6% contra -2.1%) como em termos mensais (14.4% contra -0.7%).

 

3. "As exportações de bens aumentaram 2,7% entre Maio e Julho". O leitor concluirá que em Julho as exportações aumentaram 2.7% em relação a Maio, certo? Errado. O que Rudolfo Rebêlo e Rui Coutinho queriam dizer era que "As exportações de bens ocorridas entre Maio e Julho aumentaram 2.7% em termos homólogos". Um bocadinho diferente...

 

4. "(...) as exportações portuguesas [para Espanha] aumentaram apenas 4,5% nos primeiros sete meses do ano, quando registavam uma expansão de 7,3% nos últimos 12 meses terminados em Julho". O leitor ficará a pensar porque raio estão a comparar um período de de 7 meses com outro de 12. Nada disso, o que os jornalistas queriam dizer era que: "as exportações portuguesas aumentaram apenas 4.5% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o período homólogo, quando registavam uma expansão de 7.3% nos últimos 12 meses terminados em Julho, também quando comparados com o período homólogo".

 

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publicado por Pedro Bom às 22:35
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